www.cidademarketing.com.br Cidade Marketing: "A Varig é um patrimônio do povo brasileiro."

segunda-feira, abril 02, 2007

"A Varig é um patrimônio do povo brasileiro."

MUDAMOS! O blog se transformou em um Portal.

http://www.cidademarketing.com.br/ (Portal CidadeMarketing)

O Projeto CidadeMarketing surgiu em março de 2007 quando desenvolvi um blog com artigos pertinentes as áreas de gestão de marcas e marketing. No início de 2008 resolvi ampliar o projeto e transforma-lo em um Portal de Conteúdo sobre Mercadologia no intuito de disseminar informações e conhecimentos. Apresento agora para vocês o CidadeMarketing através do link http://www.cidademarketing.com.br/ , espero com esse veículo de comunicação contribuir para o desenvolvimento acadêmico e profissional de todos.

Conto com vocês para colaborarem com esse mais novo espaço interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing. Abraços e sucesso, Thales Brandão


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A Varig é um patrimônio nosso, a Varig é um patrimônio do brasileiro, patrimônio do povo brasileiro.
É claro que o mundo inteiro sempre gostou da Varig.
Todos os vôos internacionais da minha vida eu sempre gostei de fazer de Varig porque realmente é a melhor primeira classe que tinha, melhor executiva, melhor economica, então as pessoas sempre gostavam, então é Varig. Entendeu?
Então nos contratos a gente já pedia, “por favor, quero ir de Varig”. Tenho uma relação de afeto com a Varig, todos vocês sabem qual é todos vocês, além do mais, além dessa relação de afeto, essa relação de que, ela é a nossa estrela brasileira, então eu sempre canto: “estrela brasileira de norte a sul, nos comerciais menina eu estudante já ouvia Urashima Taro, pobre pescador, salvou uma tartaruga e ela com um prêmio ao Brasil o levou”. E outras e tantas outras, aquele fantástico, paranram, paranram, sabe? Não sai da cabeça, é marca, Varig é marca do Brasil, é marca, sempre foi uma marca de eficiência, uma marca daquela certeza de você chegar, e eu quero muito que a Varig continui sendo, porque se depender de pensamentos positivos da minha parte, em resumo é o que eu posso dar e doar para a Varig que é meu “coração”, minha positividade e a de todos os brasileiros que eu conheço e todos sempre falam em uma mesma voz a Varig há de se reerguer, porque Deus quer, sabe? Então é isso que a gente pede, é o meu presente de 2007, saber que a Varig, saiu dessa para uma situação para uma muito melhor, para que nós possamos ter acesso a essa grande empresa, para que a gente possa voar bem, para que a gente pare de voar no vôo da fome… sabe como é, comer barra de cereal. Hoje, meu joelho dói quando eu saiu de dentro de um avião, na Varig a gente tinha aquele espaço para sentar, o atendimento, é isso que eu quero da Varig que ela continui sendo aquela empresa brasileira de norte a sul e do mundo inteiro. Varig! Varig! Varig!

Se você achou que esse depoimento emocional acima era meu, você se enganou. Quem faz todo esse relato é a conceituada e renomada cantora Alcione que vivenciou boas experiências ao longo dos anos com a marca Varig.



Quando resolvi criar esse blog, fiquei inicialmente imaginando qual seria a minha primeira publicação. Ah! Vou falar sobre a relação consumidor x marketing, copiei algumas telas no site da Vivo e Itaú, empresas que apresentaram campanhas alusivas à semana de direito do consumidor, iniciei um texto, mas não terminei. De repente, conversando online com minha turma de MBA em marketing, percebi que uma de minhas colegas, escreveu a seguinte mensagem: “ E aí pessoal, vocês gostaram da Gol ter comprado a Varig?”, corri rapidamente para o site do Uol e estava lá a seguinte manchete: Gol compra a Varig. Imaginei, putz esse vai ser o meu primeiro assunto a publicar no cidademarketing.com.br

Então passei a pesquisar um pouco sobre a marca da Varig. Entrei no site YouTube e ao digitar “Varig” encontrei este depoimento acima, que por sinal é sensacional e emocionante, nele podemos observar muito bem o valor emocional da marca Varig junto aos brasileiros.

Conseguir alcançar emocionalmente os consumidores por meio de uma experiência generosa, dedicada, inovadora e autêntica, eleva uma marca para além de critérios como: preço, características e benefícios, mas a posiciona em um nível superior em relação a suas concorrentes, garantindo assim comprometimento com o cliente.

Diferente das outras companhias a marca Varig não só transportava pessoas, mas sonhos, conquistas e desejos para aqueles que usufruíam o transporte aéreo.



Criar marcas não diz respeito somente à onipresença, à visibilidade e às funções, mas também à ligação emocional com as pessoas na vida diária. É somente quando um produto ou um serviço provoca um contato emocional com o consumidor, que realmente pode qualificar-se como marca. (GOBÉ, 2002, p. 17)

Portanto a gestão emocional das marcas passa a representar um ideal de vida para o consumidor, como foi para a cantora Alcione. A marca que tem valor emocional procura algo mais do que a simples satisfação da necessidade básica a que determinado produto/serviço se propõe, busca outros benefícios adicionais, intangíveis e emocionais, gerando assim relacionamentos duradouros, atingindo assim o propósito do marketing satisfazendo às necessidades e desejos dos consumidores.



A Varig não pertence a Gol, e sim a todos os brasileiros que foram envolvidos emocionalmente por uma grande marca.

Varig! Varig! Varig!


Referências:
* GOBÉ, Marc. A emoção das marcas – Conectando marcas às pessoas. Rio de Janeiro: Negócio, 2002.
* YouTube - Alcione canta pela Varig [online] Disponível em: . Acesso em 30 mar. 2007.
* Istoé Online - Alcione cai no Jazz . Acesso em 30 mar. 2007.


Download do Artigo em .pdf

7 Comentários:

Às 9:06 PM , Blogger Thales Brandão disse...

Testando! :) Comentem! :)

 
Às 9:20 PM , Anonymous Anônimo disse...

Olá Thales Brandão,
Navegando pela internet encontrei esse blog falando sobre a Varig. Queria parabeniza-lo pela excelênte publicação. Sou aluno na PUC-RIO. Vou indicar o site na aula que vou ter amanhã falando sobre a Varig.

Sucesso,

Ricardo

 
Às 12:05 PM , Anonymous Anônimo disse...

Caro colega Thales,
Achei sensacional este seu Blog com comentários sobre a Varig e outros, mas sobre a Varig, concordo plenamente com vc, pois as autoridades desse país, não souberam valorizar a empresa que tão bem representou nosso Brasil, e a Gol que adquiriu uma parte da Varig, terá que se re-organizar para chegar ao patamar da Varig, não aquela que faliu por questões administrativas, mas aquela que competia de igual para igual com empresas Americanas, Francesas, Espanholas, Japonesas, etc. Competindo de forma brilhante e com solides, mas infelizmente deixaram a empresa bater no chão, pois não temos competencia em nosso governo.
Um Abraço de seu amigo e ex-colega da Fase,
José Custódio

 
Às 3:28 AM , Anonymous Anônimo disse...

Não é porque tem apelo emocional que isso necessariamente gera lucros. é como o recall na memoria sobre produtos antigos. Quem não vive a nostalgia de ver um mero "almanaque dos anos 80". Se os mesmos produtos estivessem no mercado, hoje, venderiam?
Claro que a varing vai manter seus fundamentos mesmo comprada pela gol. So que dessa vez vão poder investir dim dim ao invés de fazer contratos empregaticios tão balofos. A varing vai continuar sendo a varing mas "melhorada", sob o ponto de vista de lucratividade.
Na real é isso que importa: Lucro.
Marketing/Publicidade é isso: Lucro, mais pra frente ações e dividendos. Business.

 
Às 9:48 PM , Anonymous Anônimo disse...

Thales, primeiramente... parabéns pelo Blog!!

Olha, a Varig não é minha não!!
Quando a empresa dava lucros, ninguém repartia comigo.. Agora que a empresa estava com dificuldades, queriam que eu como contribuinte pagasse essa conta?...
Não seria muito justa essa sociedade.. hehe

 
Às 12:31 AM , Blogger Giselle Pietro-Bom disse...

Olá, Thales.
Sobre essa questão de envolvimento emocional do consumidor com uma marca, me pergunto se ainda é possível despertar esse sentimento no consumidor atual.

Ou se era uma prerrogativa daquele consumidor antigo, que o sapato era Vulcabras, o presunto Sadia, a esponja de aço Bombril, Gillete na hora de barbear...As mudanças, antigamente, eram lentas...talvez por isso as pessoas se acomodassem com uma marca.

Por outro lado com a revolução da Era da Informação, hoje as pessoas sabem exatamente o que querem.

Será que o fato de mudarmos tanto ao ponto de sermos unicamente consumistas em vez de consumidor, não faz com que o envolvimento seja superficial??? (Não sei se há uma diferença muito grande entre consumista e consumidor, mas para mim, seria algo relacionado a comprar por comprar - por impulso; e o outro estaria relacionado ao ato racional de comprar, por uma necessidade ou desejo real.)

Como as marcas podem passar das "preliminares" ao ato de amor com o consumidor?

Como fidelizar esse cliente volúvel, não fiel e que se tornou extremamente exigente?

 
Às 1:21 PM , Blogger Renato disse...

Thales,

A paixão a qual você se refere é o respeito que a empresa VARIG tinha e tem pelos seus usuários e colaboradores.
Esta empresa não se prejudicou por má administração, mas sim devido a razões políticas, falta de postura e seriedade de nossos governantes, mas como dizem: "Não adianta chorar sobre o leite derramado".
Aos que dizem que a PAIXÃO por uma marca é coisa de nostálgicos ou saudosistas, digo que não... é sim coisa de ORGULHO, BOM SENSO e HONRA, virtudes que muitos já esqueceram.
Acho estranho que valorizem tanto o que nos é imposto e que desprezem aqueles que nos vêem como pessoas e nos respeitam como tal.
Bom, quero agradecer a você por postar esse tópico... agradeço em meu nome e em nome da FAMILA VARIG (Funcionários e ex-funcionários).
Que esta estrela que nasceu em 1927 continue a brilhar nos céus do Brasil e do mundo, mantendo o respeito e dando orgulho ao nosso povo.

“Businesses are businesses, but it is not made the best company exclusively with businesses.”

Renato Rodrigues

 

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